o uso da Internet, principalmente por parte do professor para auxiliar-lhe na sua prática pedagógica, tendo como objectivo analisar a sua importância na prática pedagógica.
Estamos numa sociedade, onde as Tecnologias de Informação são consideradas como base
fulcral, permitindo aos indivíduos aceder de uma forma fácil uma grande variedade de
informações e estar actualizado constantemente, a poder comunicar com os outros a qualquer
momento, a trabalhar mesmo fora do local de trabalho, permitindo ao indivíduo estudar a
qualquer hora do dia.
Sendo assim, a educação tem de adoptar esta ferramenta de forma a proporcionar aos alunos
uma interacção com esta máquina a fim de ajudar-lhes com as mais variadas informações
disponíveis.
A Internet é uma ferramenta que possibilita aos indivíduos todas as vantagens referidas acima,
ela constitui um dos melhores recursos educativos. Deste modo, utilizando-a na educação o
professor pode tirar o melhor proveito, pois permite-lhe preparar a sua aula tornando-a mais
interessante, motivante e colaborativa, buscando melhores e maiores documentos, que ajudalhe
na elaboração dos testes, das actividades a serem desenvolvidas na sala de aula.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
As Novas Tecnologias na Educação
A evolução das novas tecnologias na Educação
A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a informação gerada em qualquer lugar esteja disponível rapidamente.
A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, conseqüentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação.
Em nossas escolas, isto não poderia ser diferente. Deixamos as pesadas enciclopédias de lado e substituímos seu uso pelas enciclopédias digitalizadas e pela consulta a portais acadêmicos virtuais. Passamos a utilizar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, muitas vezes, deixamos de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser subsidiados pelas informações disponíveis na rede mundial e, com isso, trouxeram benefícios e riscos, mudando as tradicionais formas de aprender e de ensinar.
A condução do processo de pesquisa por parte do professor também é indispensável quando analisamos a Internet como uma espécie de “território livre”, onde tudo pode ser publicado. O discernimento de fontes de informação e a análise de sua veracidade são outros papéis fundamentais desempenhados pelo professor. Só com essa participação é possível orientar o aluno para que ele não incorra em erros ou baseie-se em informações equivocadas.
Apesar de toda essa contribuição, é certo que a Internet não é a solução para todos os males, nem deve ser vista dessa maneira. No papel de ferramenta de apoio, ela não deve ser considerada como substituta a outras práticas, como o relacionamento humano dentro da sala de aula, entre professor e aluno e entre os estudantes. Isto porque a Internet depende de intermediações inteligentes e articuladas pré-estabelecidas para fornecer um ambiente de aprendizagem. Esse é o papel do professor: oferecer aos alunos orientação para consultas e pesquisas, aproveitando melhor a agilidade desse meio, uma das maiores vantagens das informações disponíveis na rede mundial.
Na Metodista, as novas tecnologias permitiram que, ainda na década de 80, investíssemos com pioneirismo na capacitação de nosso corpo docente, aprimorando os recursos humanos para as demandas que viriam a seguir. Elas estão presentes no ambiente de sala de aula, nos laboratórios e, mais do que isso, nossa forma de perceber e fazer a Educação.
Hoje em dia essas expressões
estão sendo usadas o tempo todo e, algumas vezes, abusadas.
Educação a Distância" e
"Aprendizagem a Distância" --são processos que acontecem, de certo modo, dentro da pessoa -- não
há como possam ser realizados a distância. Tanto a educação como a aprendizagem
(com a qual a educação está conceitualmente vinculada) acontecem onde quer que
esteja o indivíduo que está se educando ou aprendendo -- não há como fazer, nem
sequer entender, "teleeducação" e "teleaprendizagem". (Vide adiante).
Ensinar a distância, porém, é
perfeitamente possível e, hoje em dia, ocorre o tempo todo -- como, por exemplo,
quando aprendemos através de um livro que foi escrito para nos ensinar alguma
coisa, ou assistimos a um filme, um programa de televisão, ou um vídeo que foram
feitos para nos ensinar alguma coisa, etc. A expressão "ensino a distância" faz
perfeito sentido aqui porque quem está ensinando -- o "ensinante" -- está
"espacialmente distante" (e também distante no tempo) de quem está aprendendo --
o "aprendente". (O termo "distância" foi originalmente cunhado para se referir
ao espaço, mas pode igualmente bem ser aproveitado para se referir ao tempo).
Tradicionalmente, fazia-se ensino
a distância através de cartas (as epístolas do Novo Testamento são didáticas, e,
portanto, exemplos de ensino a distância) e de livros (especialmente depois que
começaram a ser impressos) -- ou seja, com baixa tecnologia. Com as novas
tecnologias eletro-eletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às
tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a
distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala
antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados
impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo
sincronicidade.
Por isso, ensino a distância
certamente é (como sempre foi) uma forma de usar a tecnologia na promoção da
educação. (Porque a educação e a aprendizagem, embora aconteçam dentro do
indivíduo, e, portanto, não possam ser feitas a distância, podem, e devem, ser
mediadas através dos contatos do indivíduo com o mundo que o cerca, em especial,
através de seu contato com outras pessoas, seja esse contato "cara a cara" ou
"remoto" ("virtual", no sentido de que não envolve a "contigüidade
espaço-temporal" das duas pessoas).
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
As Novas Tecnologias
"Qual vai ser o papel do professor? Como é que vai ser a formação do professor?"
O professor será o agente chave da escola reinventada. À medida
que a aquisição de saber se torna mais e mais um processo de exposição a uma
multiplicidade de oportunidades de aprendizagem, essa exposição múltipla
torna-se um motivo de crescente sobrecarga cognitiva, se não de total perda de
referências. Uma das principais funções da cultura é a de operar como filtro
altamente selectivo na nossa estruturação de visões do mundo e na nossa
protecção contra sobrecargas cognitivas. A solução para superar estas
sobrecargas situa-se ao nível dos processos de contextualização oferecidos pela
cultura.
A compartimentação do saber torna possível compreender uma coisa de cada vez,
mas simultaneamente nega contextos. Ora, num oceano imenso de informação, aquilo
a que prestamos atenção é aos contextos, e, em larga medida, são os contextos
que oferecem estrutura. A grande preocupação das escolas do presente é
compartimentar o saber, em vez de oferecer contextos para compreendermos um
mundo de diversidade, em que vivemos cada vez mais sequiosos de saber e mais
afogados em informação. A reconciliação entre conteúdos e contextos exige que o
desenvolvimento curricular se transforme num projecto mobilizador chave, tanto
para os professores como para as autoridades educacionais. O grande desafio já
não é o de preparar os professores para usarem as tecnologias da informação nas
suas disciplinas, mas o de manter uma reflexão interdisciplinar, e
permanentemente renovada, acerca dos modos como enfrentar as oportunidades e as
ameaças de uma sociedade da informação.
A formação de professores será forçosamente influenciada por esta
perspectiva. Não poderá continuar a ser um debitar de palavras e de práticas
para audiências mais ou menos passivas. Terá que transformar-se em trabalho de
projecto que mobilize integralmente o vigor e criatividade dos professores.
Deverá decorrer no âmbito de um grande projecto mobilizador centrado no
desenvolvimento curricular, que saiba criar uma adesão alargada por parte do
corpo docente e da própria sociedade civil.
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